sábado, 21 de maio de 2011

OKLAHOMA VENCE E QUEBRA O MANDO DE QUADRA DO DALLAS.

Por Germano "Iceman" Neres*


Mais uma vez o American Airlines Center no Texas foi palco do duelo entre Thunder e Mavericks. As estrelas mais uma vez corresponderam às expectativas e proporcionaram um grande espetáculo, mas para a decepção dos fãs de Dallas que lotaram arena, quem levou a melhor na noite de ontem foi o time de Oklahoma que bateu os donos da casa pelo placar de 106-100 e empataram a série em 1-1.

O 1º quarto mostrou o que seria a tendência do jogo até o seu final, com o Thunder apostando na capacidade atlética de sua defesa e na saída rápida para o ataque sempre com Russell Westbrook ou Kevin Durant (decolando na foto), já os Mavericks igualmente com defesa muito forte, mas preferindo a quebra do ritmo e a cadência nas ações ofensivas sob a batuta do extraordinário Jason Kidd, vez por outra acelerava o ritmo, mas com Jose Barea em quadra, e o 1º quarto terminou com os donos da casa em vantagem (31-26), mas com Durant com destaque (14pts).

O mesmo Durant fez um 2º quarto bem apagado anotando apenas 2 pontos, foi quando os Mavericks passaram a dominar o jogo, mas isso aconteceu nos dois primeiros minutos de quarto, pois depois o Thunder novamente retomou o ritmo e passou novamente a ditar o ritmo, com a diferença que agora Dallas não deixava os visitantes escaparem no marcador, com Barea, Nowitzki (na foto #41) e Terry muito bem no ataque. Mas acabou que com um bom período de Westbrook e James Harden, os visitantes foram para os vestiários em vantagem, ainda que pequena: 59-57.

As duas equipes retornaram para o 2º tempo como se fosse o 1º em termos de ritmo e preparo físico, muita velocidade na transição, defesas sólidas e eficientes também no ataque, como Tyson Chandler (10pts) no Dallas, já que Nowitzki havia ido para o banco, o mesmo ocorrendo com Kidd, entrando Barea e Stojakovic, e no Thunder, Durant, Westbrook e Harden seguiam dividindo as tarefas na quadra ofensiva e defensiva, Harden estava impossível da linha dos 3 pontos e foi o que manteve a vantagem dos visitantes ao final do 3º quarto, com um apertado 77-76.

O último período nos reservou muitas surpresas e emoção. Os Mavericks não queriam permitir a quebra do mando de quadra, já que os próximos dois jogos são em Oklahoma, o Thunder veio igualmente com tudo com Kevin Durant centralizando as ações ofensivas junto com Westbrook e Harden, e os Mavs com Kidd, Terry e principalmente Nowitzki equilibravam o jogo e foi assim até o final, troca de cestas de lado a lado, e em um momento o jogo se transformou em um “mini-campeonato de 3 pontos”, com Harden pelo Thunder e Barea pelo Dallas, mas depois tudo se resumiu em Dirk Nowitzki e Kevin Durant. Nos últimos 30 segundos aconteceu algo inesperado: Oklahoma vencia por 104-99 quando Nowitzki sofreu falta para 3 lances livres, ele converte o 1º, mas ERRA o 2º depois de 44 lances livres consecutivos. Ele converte o 3º e o placar seguia com Oklahoma em vantagem por 104-101 quando aconteceu outro erro de Dallas, que não cometeu a falta rápida, Tyson Chandler acabou cometendo a mesma em Sefolosha, mas o cronômetro mostrava apenas 8 segundos restantes de jogo, o mesmo Sefolosha converteu os lances livres e pôs fim ao jogo. Destaque em Dallas para Nowitzki (29pts/5rebs/5ast), Tyson Chandler (15pts/13rebs), Jason Kidd (13pts/7ast) e Jose Barea (11pts), no Oklahoma, Russell Westbrook (18pts) e Kevin Durant (24pts) jogaram muito, mas quem roubou a cena foi o 6º homem do Thunder, James Harden (na foto). Com 23 pontos/7 rebotes e aproveitamento de 4/7 nos arremessos de 3 pontos, Harden foi o nome do jogo 2. A vitória do Thunder empatou a série e o jogo 3 será realizado amanhã em Oklahoma, com transmissão ao vivo dos canais ESPN a partir das 22 horas, horário de Brasília.


VITÓRIA DA COMPETÊNCIA. DA DEFESA OU DO ATAQUE?!



O Boston Bruins venceu na noite de ontem o Tampa Bay Lightning na cidade de Tampa pelo placar de 2-0 e assume a liderança na série com 2-1. Os gols foram marcados por David Krejci, logo a um minuto de jogo aproveitando bobeira da defesa de Tampa Bay, e por Andrew Ference no minuto 8 do 3º período.

Foi um jogo em que os Bruins foram perfeitos na defesa e competentes no ataque aproveitando as oportunidades que tiveram para marcar. Sua defesa mostrou a mesma força que os fizeram virar a série da 1ª rodada quando perdiam por 2-0 e tudo parecia perdido, o grande destaque não poderia ser outro: o arqueiro Tim Thomas parou todos os 31 disparos à sua meta e se redimiu das falhas do jogo 1, quando colaborou para pelo menos 2 gols do Lightning. “Ele tem sido nosso MVP desde o início dos playoffs, eu sabia que ele queria realizar grande partida hoje e foi isso que aconteceu, nós temos confiança total nele e ele sabe disso.” Disse Milan Lucic, uma das lideranças do time.

As duas equipes voltam a se enfrentar amanhã na cidade de Tampa para o jogo 4, com transmissão ao vivo da ESPN a partir das 15 horas, horário de Brasília, mas deverá começar a transmitir a partida já em andamento devido à decisão da Heineken Cup de Rugby.

SHARKS BATE CANUCKS EM PARTIDA QUE PARECIA TRANQUILA, MAS…

O San Jose Sharks jogou em casa e venceu na noite de ontem o Vancouver Canucks pelo placar de 4-3 diminuindo a vantagem dos canadenses na série, que seguem na liderança, mas agora por 2-1.

Foi um baita jogo como não podia ser diferente, mas confesso que esperava muito mais agressividade dos Canucks no início do jogo mesmo sendo eles os visitantes, mas quem tomou a iniciativa de atacar foi a equipe dona da casa, os Sharks simplesmente não deixavam os Canucks respirarem e pressionavam demais, até que no minuto 4 do 1º período, Patrick Marleau abre o placar e incendeia a HP Pavilion At San Jose. Passados 4 minutos os Sharks ficam no Power Play e este é um momento especial na arena, pois quando acontece de os Sharks jogarem nesta situação, enquanto durar o PP fica tocando a todo volume na arena, a trilha do filme “Jaws” (no Brasil com o título de “Tubarão”), e foi assim que Ryane Clowe ampliou para os Sharks, e no final do 1º período ainda foi possível mais um gol dos Sharks, através de Patrick Marleau novamente (lance da foto).

No 2º período não tivemos gols, mas vimos brilhar o arqueiro dos donos da casa, o finlandês Antti Niemi, que fez defesas maravilhosas salvando os Sharks em várias situações, os Canucks tentavam de tudo, mas nem em situações de PP conseguiam romper a sólida defesa dos anfitriões, quando o puck (a “bola” do jogo) não parava na defesa, era nas mãos ou no corpo do arqueiro Niemi.

A coisa esquentou mesmo foi no 3º e último período, quando os Canucks resolveram ir com tudo pra cima para tentar diminuir a vantagem no placar e quem sabe buscar o empate ou a vitória, até conseguiram marcar através de Alexander Burrows logo no 1º minuto, mas Dan Boyle tratou de marcar mais um para os anfitriões no minuto 6 se beneficiando do PP, e a defesa dos Sharks além de concentrada estava muito agressiva. Tão agressiva que no minuto 11, depois de um “check” (movimento em que um jogador faz um bloqueio no adversário empurrando-o contra a mureta, às vezes com certa violência) de parte de Jamie McGinn dos Sharks, os árbitros julgaram ter sido muito violento, tanto que retirou o atleta dos Canucks do gelo, e com isso os Sharks foram punidos com o “Major Penalty”, que determina não só o PP, mas mesmo depois do adversário marcar um gol, ao contrario da punição de PP normal, não retorna nenhum jogador até que o tempo da penalidade se esgote por completo, e além desta penalidade o jogador McGinn foi excluído da partida.

Com isso os Canucks foram pra cima com a vantagem de um homem a mais no gelo e botaram fogo no jogo marcando 2 gols, através de Dan Hamhuis no minuto 13 e Kevin Bieksa no 16’, mas restava pouco tempo e apesar de pressionarem nos minutos finais retirando até seu arqueiro Roberto Luongo (34/38) para que pudessem atacar com um jogador a mais na zona ofensiva, os Sharks defenderam o resultado e garantiram a vitória que parecia muito tranqüila no 1º período, mas que se tornou até meio dramática no fim. Destaques da partida para Patrick Marleau, autor de 2 gols e 1 assistência, e naturalmente para o arqueiro Antti Niemi (foto), que fez 27 defesas dos 30 disparos à sua meta. Para Henrik Sedin dos Canucks, a derrota teve um “por que”: “Você tem que marcar lá, com as chances que criamos tinha que marcar, Niemi foi muito bem essa noite, mas ainda assim não justifica o fato de perdermos tantas chances, essa é a verdade!” disse. Já para o Center Joe Thornton dos Sharks, eis a receita para ir a mais uma final da Stanley Cup: “Agora, cada jogo pra nós é jogo 7! Percebemos como foi importante a noite de hoje, pois o próximo jogo é ainda mais… nossos fãs apareceram em massa e nos deram o combustível a mais que faltava, mas sabemos realmente a importância da noite de hoje, foi demais!” disse um empolgado Thornton. As duas equipes voltam a se enfrentar no domingo na mesma HP Pavilion, em San Jose.


Abraço e bom fim de semana a todos!



*Germano "Iceman" Neres é blogueiro do POLIVALENTE e colaborador semanal do MIOJO GENÉRICO.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

PODEMOS CHAMAR DE SURPRESA O RESULTADO DO JOGO 1 DAS FINAIS DO LESTE DO HOCKEY?!

Por Germano "Iceman" Neres*







Na noite de sábado, Tampa Bay Lightning @ Boston Bruins se enfrentaram pelo 1º jogo da série das finais da Conferência Leste. E o bom time do Lightning surpreendeu os donos da casa e venceram o jogo por 5-2. Há quem diga que os Bruins estranharam o esquema 1-2-1 do Lightning e por isso não conseguiram repetir as atuações que os fizeram “varrer” o Philadelphia Flyers na rodada anterior, aliás, se este foi realmente o motivo da derrota, não são os primeiros que têm dificuldades no enfrentamento com o Lightning, pois os Capitals tinham antes dos playoffs a melhor campanha da conferência leste, e no entanto, quando enfrentaram o Tampa Bay voltaram pra casa mais cedo, com o craque Alex Ovechkin e tudo. E já ali falavam e muito dessa história do esquema tático empregado pelo técnico Guy Boucher. Como ainda não me familiarizei com os conceitos táticos do Hockey prefiro me abster de opinar pelo menos por enquanto, e preferir falar dos méritos da equipe de Tampa Bay que cresceu na hora certa e está jogando muito bem nestes playoffs mostrando que quer repetir o triunfo de 2004 quando levantou o objeto de desejo dos amantes do Hockey no gelo, a Stanley Cup. Tampa Bay resolveu o jogo logo no 1º período, quando aproveitando um instante de “apagão” de Boston, abriu o placar com Sean Bergenheim no minuto 11, 20 segundos mais tarde, Brett Clark amplia e um minuto depois disso Teddy Purcell marca o 3º gol dos visitantes. Aos Bruins restou se atirar para o ataque, mas esbarrava na forte defesa do Lightning, e quando conseguiam romper esta defesa paravam nas mãos do arqueiro Dwayne Roloson, um dos destaques da partida com 31 defesas em 33 disparos. Aos 41 anos, Roloson vem sendo um dos melhores, senão o melhor arqueiro da pós-temporada. Ainda assim, Boston descontou em duas oportunidades através de Tyler Seguin e Johnny Boychuk, mas Marc Bergeron e Simon Gagne já haviam ampliado para o Lightning e dado números finais na partida. Com a vitória de 5-2 (1-0 na série), o Lightning quebra a vantagem do mando de quadra dos Bruins e fazem o jogo 2 na terça-feira, em Boston. O técnico Boucher saiu de quadra satisfeito, mas cauteloso: “Eles são muito boa equipe. Saíram mordidos e virão com tudo no jogo 2, Thomas (arqueiro dos Bruins) falhou em um dos gols, mas ainda fará muitos milagres. Eles têm muito orgulho. O que quero dizer é que foi apenas o 1º jogo, e nós não fizemos nada ainda.” Concluiu.

Os Canucks levaram um susto. Mas no final…

No domingo foi a vez do jogo 1 entre San Jose Sharks @ Vancouver Canucks pelas finais da Conferência Oeste. O time da casa não disputava uma final de conferência desde 1994, e embora tenham sentido o jogo no 1º período, o time canadense – o único nas finais da liga – venceu pelo placar de 3-2 e abriram 1-0 na série. Mas não foi nada fácil para os Canucks arrancar este resultado da equipe de San Jose, que abriu o placar no final do 1P através de Joe Thornton, os Canucks empataram logo no início do 2P com Maxim Lapierre, mas no Power Play, os visitantes retomam a liderança no placar com Patrick Marleau. Os Canucks vieram para o 3º período muito dispostos e decididos a definir o jogo logo, e no minuto 7, Kevin Bieksa com um belo “wrist shot” empatou a partida. Um minuto mais tarde, os donos da casa têm um Power Play e não desperdiçam, na base da pressão peculiar quando se encontram nesta situação, Henrik Sedin fica cara-a-cara com o excelente arqueiro dos Sharks Niemi (35/38 – 92,1% de defesas) e toca para o gol da vitória. O jogo 2 será na quarta-feira, na mesma Vancouver.

COMO EU JÁ HAVIA DITO, QUANDO DURANT JOGA…



Dá Oklahoma City Thunder. Simples assim. Não bastasse estar jogando em casa, o Thunder ainda contou com a inspiração de seu principal jogador na vitória por 105-90 (4-3 na série). Kevin Durant anotou sensacionais 39 pontos, pegou 9 rebotes e distribuiu 3 tocos, e infernizou a defesa dos Grizzlies com seus arremessos de média e longa distância, não bastasse isso, ainda contou com o apoio sempre muito bem vindo do banco de James Harden (17pts, 4/8 nos 3P) e principalmente de seu fiel escudeiro - muitas vezes protagonista – Russell Westbrook, que deixou a quadra com um triple-double (14pts/10rebs/14ast) sendo este, o 5º triple-double da história da liga em um jogo 7 de playoff. Pelo lado de Memphis, Zach Randolph (17pts/10rebs) foi destaque, e Mike Conley (18pts) o cestinha de seu time, já Marc Gasol (12pts/7rebs) e OJ Mayo (14pts) fizeram partida muito discreta. Os Grizzlies voltam pra casa, mas devem fazê-lo de cabeça erguida. Pois nunca haviam vencido um jogo de playoff e nesta pós-temporada a conquistaram pela 1ª vez, nas séries em que jogaram muito e eliminaram o poderoso San Antonio Spurs de Tim Duncan, Manu Ginobili e Tony Parker, sem falar no trabalho que deram ao Oklahoma nesta 2ª rodada fazendo até aqui, a série mais espetacular deste ano. E ao Thunder, o jogo 1 com o Dallas Mavericks está marcado para terça-feira, às 22 horas, horário de Brasília, com transmissão ao vivo dos canais ESPN.

CHICAGO SE IMPÕE EM CASA E NÃO PERDOA O BADALADO HEAT.



Sob o comando de Derrick Rose, o Chicago Bulls venceu o Miami Heat no United Center por expressivos 103-82, e com autoridade abre 1-0 na série melhor de sete jogos valendo pelas finais da Conferência Leste. O Heat sentiu a força de uma defesa fisicamente diferenciada das que eles haviam enfrentado até aqui, LeBron James que o diga, já que acertou apenas 5/15 arremessos de quadra e anotou só 15 pontos, Dwayne Wade, tão brilhante nos momentos de maior dificuldade de Miami na pós-temporada igualmente teve péssimo aproveitamento nos arremessos (7/17) e anotou apenas 18 pontos. Com dois dos integrantes do “Trio Ternura” jogando abaixo da média, a missão de tentar conduzir o time da Flórida ficou para Chris Bosh (30pts/9rebs) que apesar de ter feito muito boa partida, foi apenas ele. Do banco, a contribuição para Miami não ultrapassou os 15 pontos, e nos starters, Mike Bibby (4pts) foi discretíssimo, mas não foi pior do que Joel Anthony, que ficou 30 minutos na quadra e não anotou sequer um pontinho. Pelo lado de Chicago, Derrick Rose (28pts) foi o nome do jogo, mas contou com a ajuda sempre muito competente de Luol Deng (21pts, 4/6 nos 3P/7rebs) que possui a maior marca de tempo de quadra desta pós-temporada: média de 43 minutos por partida. E não é só isso, Deng joga este tempo todo e com consistência, tanto na defesa como no ataque, com seus arremessos de longa distância. Luol Deng às vezes me lembra na maneira de jogar o Jamal Mashburn, que jogou em diversas equipes nos anos 90 e 2000, entre elas, no próprio Heat, e igualmente tinha grande capacidade de ficar dentro de quadra por longo tempo e arremessava muito bem de fora do perímetro. Mas considero Deng mais jogador porque tem a cabeça mais no lugar, Mashburn era louco de pedra. Carlos Boozer (14pts/9rebs) também foi bem, e do banco de Chicago, a contribuição foi de 28 pontos, o que também foi um diferencial no duelo, destaque para Taj Gibson (9pts/7rebs). As duas equipes voltam a se enfrentar no mesmo United Center na quarta-feira para o jogo 2 da série.

NO DUELO DE MAIS DE 100 ANOS DE RIVALIDADE, RED SOX “VARRE” OS YANKEES EM PLENA NY!



Foi um grande jogo no Sunday Night Baseball ontem à noite. E o duelo não poderia ser melhor: Boston Red Sox @ New York Yankees no Yankee Stadium. Na 1ª série logo no início da temporada, os Sox venceram 3 dos 4 confrontos, e agora venceram os 3 duelos, com grande atuação do seu Line Up (grupo de rebatedores) que conta com alguns dos grandes nomes da liga, como: Adrian Gonzalez, David Ortiz, Carl Crawford e Kevin Youkilis. Este pessoalzinho faz com que os arremessadores dos adversários forcem o braço, induzindo-os ao erro, que pode gerar um Home Run (quando a bola vai pra galera) ou um walk (quando o jogador apenas avança para a próxima base). Os Yankees igualmente possuem um belo Line Up, com: Alex Rodriguez, Curtis Granderson, Derek Jeter, Robinson Cano, Nick Swicher e Brett Gardner, mas a noite foi dos Sox. Os Yankees chegaram a sair na frente abrindo 4-1 no placar, mas quando Youkilis (foto) foi para o bastão na 3ª Inning tratou de bater um Home Run e dar início a reação dos visitantes, ajudando a empatar a disputa. Ortiz bateu seu Home Run na 5ª entrada e na 8ª, quando os Yankees ensaiavam uma reação que poderia levá-los à vitória, Joba Chamberlain arremessa uma “bala xaxá” (uma bala que se vendia aqui perto nos anos 80, os americanos chamam de bolachinha doce quando é uma bola considerada fácil demais de rebater) no meio da zona de strike e um tal de Jarrod Saltalamacchia manda a bola pra galera e acaba com as esperanças dos Yankees e com a minha noite também. Placar de 7-5 para Boston.

Nos Yankees, destaque para Curtis Granderson (foto abaixo), que bateu um Home Run sendo este, o 13º seu na atual temporada tornando-se o melhor e mais confiável jogador Yankee no bastão até aqui. O outro Home Run dos Yankees foi batido pelo Andruw Jones na 2ª entrada. Mariano Rivera entrou na 9ª Inning e permitiu apenas 1 hit (rebatida válida), depois mandou o Line Up dos Sox de volta para o banco, porque com o “Poderoso Chefão” não tem perdão!

Nos Red Sox, o outro destaque foi o Pitcher Jon Lester, que cedeu 4 corridas, mas conseguiu 7 Strike Outs terminando com ERA de 3.28 em um IP de 6.0. Jonathan Papelbon fechou o jogo para os visitantes com 1 SO e ERA de 2.70.

Outros resultados do domingo:

Baltimore Orioles 9@3 Tampa Ray Rays (23-17, líder da D. Leste/LA).

Toronto Blue Jays 11@3 Minnesota Twins.

Los Angeles Angels 4@5 Texas Rangers (c/ 22-19, LAA líder da D. Oeste/LA).

Chicago White Sox 4@3 Oakland Athletics.

St. Louis Cardinals 7@9 Cincinnati Reds (c/ 23-17, líder da D. Central/LN).

Florida Marlins 4@8 Washington Nationals.

Philadelphia Phillies 2@3 Atlanta Braves (PHI, c/ 25-14, líder da D. Leste/LN).

NY Mets 7@4 Houston Astros.

Pittsburgh Pirates 6@9 Milwaukee Brewers.

San Diego Padres 8@2 Colorado Rockies.

Arizona Diamondbacks 4@1 LA Dodgers.

Abraço a todos!


*Germano "Iceman" Neres é blogueiro do POLIVALENTE e colaborador semanal do MIOJO GENÉRICO.

sábado, 14 de maio de 2011

QUASE TIVEMOS A DEFINIÇÃO DOS FINALISTAS DE CONFERÊNCIAS NA NBA. EU DISSE: QUASE.

Por Germano "Iceman" Neres*




Miami avança. Será o fim da supremacia dos Celtics?!

O Miami Heat bateu o Boston Celtics no jogo 5 por 97-87, e fez 4-1 na série. A partida foi na American Airlines Arena, na Florida, e o Heat impôs o seu ritmo forte desde o início do jogo para bater Boston sem precisar voltar ao TD Garden para um 6º jogo. Nos Celtics, Rajon Rondo, lesionado no cotovelo no jogo 3 atuou visivelmente descontado e não conseguiu fazer grande partida anotando apenas 6 pontos e 3 assistências em 30 minutos dentro de quadra, Paul Pierce (12pts) também não foi bem e apesar da contribuição de Delonte West (10pts) vindo do banco, apenas Kevin Garnett (15pts/11rebs) e Ray Allen (18pts, 5/10 no FG/3P) fizeram boa partida. Pelo lado do Heat, o “Trio Ternura” marcou junto 81 pontos do time. Chris Bosh (14pts/11rebs) fez grande partida nos dois lados da quadra, principalmente na defesa, Dwayne Wade (foto, 34pts/10rebs/5ast) acelerava o ritmo do time sempre que necessário e terminou como cestinha do jogo sendo sensacional como na maioria dos jogos do Heat nesses playoffs, mas a noite foi de LeBron James. Com 33 pontos e 7 rebotes, James anotou os últimos 8 pontos de Miami no jogo mostrando que o Heat pode sim chamá-lo nos instantes finais e decisivos do jogo – ainda que eu não pense assim, ainda não o vejo como “clutch” -, LeBron jogou muito e exorcizou o fantasma das séries do ano passado, quando não conseguiu conduzir o Cleveland Cavaliers perdendo a série contra o mesmo Boston. Este trio do Heat marcou junto nos playoffs, 75% dos pontos do time, e neste jogo, eles foram os únicos a anotarem dois dígitos nas estatísticas, Wade e James são craques incontestáveis, já Bosh está há uns dois ou três degraus abaixo, é um grande complemento do trio, mas isso só evidencia que Miami depende e muito deles para obter êxito em seus jogos. Nesta série contra Boston, isso ficou muito claro em alguns momentos, quando Wade e James encontraram dificuldades, o time sentiu. E se apenas um dos dois tivesse jogado bem neste jogo 5, a história poderia ser outra e eu estaria provavelmente escrevendo sobre o jogo 6 ou até do 7, mas como deu Heat na série, eles avançam e enfrentam o Chicago Bulls na final do Leste.



E por falar nos Bulls…

O Chicago Bulls também venceu. Foram até a Geórgia e enfrentaram o Atlanta Hawks e mais a Philips Arena lotada, aos Hawks era vencer ou vencer para forçar o decisivo jogo 7 no Illinois, mas apesar de forçar muito o ritmo e contar com a contribuição defensiva de Zaza Pachulia (13rebs) saindo do banco, as principais armas do Atlanta não conseguiram funcionar. Mesmo com grandes atuações de Joe Johnson (19pts) e Josh Smith (foto #5, 18pts), titulares como Jeff Teague (4pts), Al Horford (7pts/4rebs) e Jason Collins (4pts) e mais Jamal Crawford (8pts) que sempre sai muito bem do banco estiveram muito abaixo das expectativas e os Hawks sentiram demais.

Pelo lado dos Bulls, em noite de um Derrick Rose que pouco pontuou, mas foi bem (19pts/12ast), os principais destaques foram Luol Deng (foto #9, 13pts/5rebs/5ast), Joakim Noah (11pts/6rebs/3bs) e Carlos Boozer (23pts/10rebs), que teve um aproveitamento de 10/16 nos arremessos de quadra e carimbou a passagem de Chicago às finais da Conferência Leste. Final de Bulls 93-73 e 4-2 na série, para a alegria e orgulho de Scottie Pippen, grande jogador dos Bulls e principal escudeiro de Jordan nos anos 90, que estava na platéia assistindo ao jogo. Aliás, os Bulls não classificavam para as finais da conferência desde 1998, exatamente quando a dupla conduziu a franquia à conquista de seu último título, seria um aviso?!


Grizzlies não desiste. E teremos o sétimo jogo!

O Thunder foi mais uma vez ao Tennessee para enfrentar os Grizzlies e dispostos a pôr fim à série sem a necessidade de um jogo 7. E pelo começo do jogo parecia mesmo que a série terminaria na noite de ontem, tanto que comecei a redigir o post antes ainda do halftime, mas não devia fazê-lo, os Grizzlies reagiram e voltaram no 2º tempo com uma disposição e raça incríveis, contagiando a torcida no FedEx Forum lotado, que foi junto no embalo e empurrou o time da casa à vitória por 95-83 empatando a série em 3-3. Destaques no Thunder para Russell Westbrook (27pts) e James Harden (14pts/6rebs), mas como sempre digo, se Kevin Durant (11pts/7rebs) não joga bem, não adianta o Westbrook fazer sozinho a sua parte. Durant não esteve em uma grande noite fazendo sua pior partida de playoff da carreira, e conseqüentemente, Oklahoma sucumbiu à forte marcação de Memphis, e mais uma vez, à força aliada a técnica de Zach Randolph (foto #50, 30pts/13rebs/2bs), que foi um gigante no 4º período comandando sua equipe, e pela 4ª vez nesta pós-temporada marcando no mínimo 30 pontos/10 rebotes. O Thunder, depois de sofrer muito no jogo 1 quando Z-Bo anotou 34 pontos parecia ter encontrado a fórmula para neutralizá-lo no garrafão ofensivo nos 4 jogos seguintes, quando retomaram o controle da série, mas neste jogo 6, Randolph mostrou porque foi eleito para o 3º time de All Stars da liga. Destaques no Grizzlies também para OJ Mayo (16pts) e Mike Conley (11pts/12ast). Memphis renasce na série e vai á Oklahoma no domingo para o derradeiro sétimo jogo. Eu usei o termo “renascer” porque se lembrarmos a segunda-feira (jogo 4), onde os Grizzlies lutaram bravamente durante três OTs (prorrogações) e forçaram o jogo 5 onde foram derrotados pela maior diferença entre as duas franquias até aqui (99-72), confesso que apesar de ser muito bom time, eu não esperava que Memphis pudesse reagir de forma tão espetacular, e querem saber?! Por tudo o que fizeram até aqui, independente de quem será o vencedor domingo, e que conseqüentemente enfrentará o Dallas Mavericks na final da Conferência Oeste, de antemão parabenizo aos dois times pela extraordinária série.


A lição destes playoffs a duas grandes potências da liga.

Por pouco não tivemos a definição dos finalistas de conferências do basket da NBA, ainda estamos esperando por uma chave e no oeste, e foi um jogo em que antecipei por aqui há duas semanas (quando recém haviam feito o 2º jogo, confiram no post do dia 7) que a tendência seria realmente por uma decisão em 7 jogos, e é o que vai acontecer. As finais de conferência prometem ainda mais do que foi tanto na 1ª rodada quanto na 2ª quando falamos no alto nível técnico das partidas, falo sem medo de errar que estamos vivenciando a melhor e mais equilibrada série de playoffs da NBA dos últimos anos, ainda mais que nesta pós-temporada já não temos o Lakers de Kobe Bryant, nem o Celtics de Paul Pierce, Ray Allen, Kevin Garnett e Shaquille O’Neal. Aliás, esta é a 1ª vez em 13 anos que não teremos pelo menos um desses 3 grandes atletas (Bryant, O’Neal e Pierce) nas semifinais da liga, parece ser algo insignificante, mas não é. Entendo que isto mostra uma nova tendência na principal liga de Basketball do mundo. Tanto Lakers como Celtics, se quiserem continuar como as grandes potências de suas respectivas conferências, como foram nos últimos anos precisarão rever alguns conceitos, a começar por baixar e muito a média de idade de seus grupos. Até o grande Magic Johnson já disse isso falando em rede nacional nos USA, que a franquia deveria deixar somente Kobe Bryant e negociar o restante do time titular. Particularmente entendo que Magic pegou um pouco pesado ao incluir nesta “sacola de dispensas” um jogador como Pau Gasol, por exemplo, que não fez uma boa pós-temporada é verdade, mas daí achar que ele está velho e que não serve mais para o time vai uma grande diferença. Se LA dispensar Gasol quero que o Donnie Walsh (Manager dos Knicks) vá buscá-lo no mesmo dia, já estou até sonhando com um garrafão do meu time com Gasol e Stoudemire, meu Deus! Ainda mais com as especulações de que Dwight Howard pode parar em LA e junto com ele Chris Paul, dos Hornets. Howard tem mais um ano de contrato e depois disso torna-se “free agent” (livre para negociar), já Chris Paul, depois de quase ter ido para os Knicks, surge agora novo boato, mas creio que os Hornets não vão reforçar um rival de conferência, não agora que quase foram eles que desclassificaram LA dos playoffs.

Contudo, as finais da Conferência Leste começam no domingo, com o jogo entre Miami Heat @ Chicago Bulls no United Center, em Chicago. A ESPN por razões contratuais só poderá transmitir pela TV as finais do Oeste, mas a Rádio Estadão/ESPN transmitirá ao vivo os jogos da série do leste, e o jogo 1 de MIA @ CHI será a partir das 21 horas, horário de Brasília.

Bom fim de semana a todos!


*Germano "Iceman" é blogueiro do POLIVALENTE e colaborador semanal do MIOJO GENÉRICO.