segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Leffe e Hoegaarden no Bourbon

Só uma dica pro final de tarde, ou início da noite.
No Bourbon, avistei as belgas Leffe e Hoegaarden,R$4,39 e R$4,59, fica a dica e a amostra de que não é preciso ter dinheiro para se beber cerveja de qualidade... então bebedores de pseudocervejas (Skol, Antarctica, Schin e tantas mais), escolham uma das duas e bom proveito!



A Hoegaarden contém ingredientes especiais como sementes de coriandro, uma especiaria originária da Ásia e norte da África, e raspas de casca de laranja, o que lhe confere alta refrescância e drinkability. Combina bem com saladas, peixes, mexilhões, defumados e queijos de consistência semi-dura. Produzida na pequena vila de Hoegaarden, no norte da Bélgica, esta é uma autêntica cerveja de trigo belga, também conhecida como White Beer. A Hoegaarden possui um processo de fabricação único e complexo e, por isso, é virtualmente diferente de qualquer outra cerveja no mundo. A primeira etapa é um processo de alta fermentação. Depois, a cerveja é engarrafada sem pasteurização e permanece em repouso por mais três semanas para que aconteça a re-fermentação dentro da garrafa. A aparência final é de uma cor amarelo ouro e opaco típico das cervejas de trigo belgas.



A Leffe Blonde é seca, frutada e levemente condimentada. Por ser encorpada e muito cremosa, apresenta um perfeito balanço de força e finesse. A cerveja possui um delicado aroma de malte e uma sutil doçura ao final, sendo a companhia perfeita para refeições leves, como peixes e saladas. Produzida desde o século 13 pelos monges da Abadia Belga de Leffe, a marca Leffe é a cerveja tipo Abadia mais consumida no mundo. A tradicional receita é a mesma desde 1240. A cerveja de alta fermentação é destinada aos apreciadores de cervejas especiais e deve ser lentamente saboreada para a percepção do sofisticado e complexo sabor de um líquido com séculos de tradição.






Fica a dica!!!

Schmitt Barley Wine, um vinho de cerveja


Conheci o vinho de cevada através da gaúcha Schmitt, e estava bastante ansioso para fazê-lo. Escolhi um dia em que para harmonizar estavam na churrasqueira um generoso e suculento pedaço de vazio, e algumas linguiças levemente apimentas, prontas para serem apreciadas junto com a Schmitt.

Este estilo marca pela diferença, primeiro na coloração, laranja e dourado; uma espuma de fácil dissipação, pouco persistente, formando um creme branco pouco persistente também. O vinho de cevada recebe o processo de fermentação dentro da garrafa, o que diferencia de muitos outros estilos, por isso, a sua longevidade é maior, e conforme o tempo, vai adquirindo novos sabores e aromas, assim como o vinho.

Cerveja de média carbonatação, com teor álcóolico de 8,9%, faz aparecer no aroma frutas, fermentos próximos do azedo, o próprio álcool e tons cítricos. Quanto ao sabor, uma experiência que se aprimorou com as carnes e linguiças, sabor marcante, uma cerveja marcante, lembrando um pouco uma Strong Golden Ale.

Sabor forte, quase sem amargor, tons absolutamente predominantes de frutas doces e cítricas, malte leve e álcool do início ao fim, mais sem agressão do mesmo. No paladar lembra uma weiss, porém com melhor drinkability. Uma cerveja loura complexa, com sabores marcantes, exige um paladar acostumado a sabores fortes.

A harmonização com carne vermelha e linguiça suína apimentada foi simplesmente sensacional, na boca, o retrogosto da Schmitt ficava completamente adocicado, tornando a sensação maravilhosa, por vezes lembrava a sensação de um vinho tinto seco, a sensação do fermento nas paredes da boca, e não o gosto em si.

Ótima cerveja, produzida em Porto Alegre e encontrada na rede Wall Mart, custo médio de R$5,00, é uma ótima opção para o seu churrasquinho de domingo!

MORRE MOACYR SCLIAR,OUTONO EM PORTO ALEGRE

Morreu ontem 27 de fevereiro o escritor gaúcho Moacyr Scliar.Morreu ontem 27 de fevereiro o bairro gaúcho do Bom Fim.A literatura gaúcha perdeu um mestre,com perdão da redundãncia.Dono de mais de 70 livros e peças e ensaios e de coluna no jornal Zero Hora,Sclyar era um humanista dos que não se fazem mais.Médico de profissão,judeu de nascimento,sempre deixou claro em seus livros a tensão permanente entre a religião e a ciência com o homem colocado em meio a tudo isso perplexo e com suas mundanidades.
Lembro bem do primeiro livro de Scliar que li ainda na casa dos meus pais,era o pequeno livro de contos O Anão no Televisor que fazia parte de uma coleção que a editora Globo lançara em 1980 em parceria com a RBS ,eu não lembro absolutamente nada sobre este livro a não ser a capa que sempre me chamava a atenção e o fato de muitas pessoas carregarem o mesmo em ônibus,repartições,o que demonstra que era um livro popular e minha memória infantil não esqueceu juntamente com o letreiro da Caixa Econômica Estadual não sei por que.
Já mais tarde,adolescente fui conhecer de fato Scliar pelas mãos da música,de uma música,o Exército de Um Homem Só dos Engenheiros do Hawaii,que o já antenado Humberto Gessinger colocava no título de seu hit em homenagem ao livro homônimo do escritor.No livro o judeu Mayer um imigrante que mora no Bom Fim começa sua guerra particular e quixotesca para construir uma utopia socialista em pleno Bom Fim em meio a padarias,floristas e mamães judias e seu pai que o queria na vocação para ser rabino.Icônico,livro de rebeldia porto alegrense,cheio de alegorias em plena ditadura no ano de 1973.Tempos que dizíamos que Porto Alegre era nem tão alegre assim.Não falarei de outros livros,são tantos,falo aqui de minha memória mais marcante com Scliar,um humanista,homem extremamente simples,defensor dos direitos humanos e da simplicidade das coisas da cidade,de uma cidade de luto.O que você diria Scliar se pudesse nesta segunda-feira comentar o atropelamento dos ciclistas na tua cidade por um sujeito travestido de homem?Melhor não,foste embora antes de ver esta barbárie.
Enquanto Porto Alegre se prepara para a esperar o outono e as primeiras folhas das árvores caem na Bela Vista,na Cidade Baixa e no Bom Fim ele se vai.A cidade está menos humana.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Meu barzinho particular

À espera da degustação e futuros posts no Miojo!

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Cindy Lauper: a Imperatriz do POP


Os anos 10 são realmente os novos anos 80, a Cindy Lauper no Brasil, fazendo uma porrada de shows e mobilizando imprensa e fãs da forma que está mobilizando, é uma prova disso. Amanhã (27 de fevereiro) em Porto Alegre, ela encerrará sua turnê pelo Brasil no Teatro do Bourbon Country.
Um ícone dos anos 80, presente na memória e nos dials até os dias de hoje, Cindy Lauper irá remeter muita gente a sua infância ou adolescência nos seus shows. Com quaaaase toda a certeza de que essa será uma oportunidade única de vê-la, pois sabe-se lá quando ela vai voltar pra cá... se é que voltará, e ainda em boa forma, uma vez que ela já tem uns cinquentinha e poucos, mas incrivelmente a voz continua a mesma.

Pra quem gosta da Cindy e estiver em casa hoje a noite, ela estará no Altas Horas, é uma oportunidade legal de conferir!!


Fica a dica!

Guinness: cerveja em "irlandês"


Noite dessas resvoli atacar meu barzinho particular, ou como gosto de pensar, o meu banco de reservas, pois elas ficam ali a minha disposição esperando para serem tomadas. E nessa noite era a vez da Guinnness a famosíssima cerveja irlandesa, que ostenta não mais apenas uma cerveja, mais sim caráter de religião, com milhões de seguidores e apaixonados pelo seu sabor.

A Guiness é a mais famosa Stout do mundo, além da mais conhecida, e com razão, dona de um paladar peculiar, a Guinness já começa a encantar pela embalagem, bebi ela na versão de lata, aquela famosa com a bolinha dentro.

Aliás, para quem não sabe, a bolinha serve para misturar a cerveja que fica no fundo da lata, para que você beba ela do mesmo jeito, com a mesma concentração da receita o tempo todo. O show dessa cerveja começa quando a mesma é servida, um turbilhão se faz no copo quando você a serve, para formar o creme; creme esse que se mantém com cerca de 1cm até o fim da cerveja.

O aroma não não é tão complexo, notas de torrefação, o malte bem amargo, café, um pouco de chocolate, ou aroma bem amargo mesmo. A coloração negra, cerveja extremamente densa na coloração, preta e amarronzada, com uma espuma marron-café na formação e se estabilizando em um creme leite branco na borda, que há disse se mantém até o fim da cerveja.

Quanto ao sabor, com certeza assusta principiantes, um amargor seco, mais amargo do que seco,
tons de café torrado, torrefação, de carbonatação média é uma boa cerveja, embora escura, para se beber para matar a sede, por isso acho que se encaixa bem em terras mais quentes, como aqui no Brasil.
Um gosto muito marcante, peculiar mesmo, requer um paladar acostumado a cervejas mais fortes e escuras para poder apreciar seu sabor. O corpo levemente aguado, que dá a sensação de frescor, encontrei muito pouco açúcar, que encontramos mais em outras cervejas stouts. O retrogosto é seco, quase eliminando a experiência do gole; não é uma cerveja para iniciantes, necessita paladar treinado ou acostumado na arte cervejeira, a Guinness é única, com certeza!... vale cada centavo gasto, é um espetáculo visual, nem tanto de aroma, mais um paladar que só se encontra na própria Guinness mesmo, amargo e leve, denso e refrescante, tudo ao mesmo tempo...
Comprada no Wall Mart por R$8,50 a lata, é um investimento legal!! Um dos melhores custos benefícios das cervejas de griffe já bebi.



quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Quem veio primeiro: o Ovo ou a Galinha?


Você já deve ter se perguntado algum dia: quem veio antes – o ovo ou a galinha? Mas, obviamente, nunca chegou a uma conclusão, embora tenha seu “candidato” preferido. Agora cientistas dizem ter provas de que a galinha foi a primeira a aparecer.

De acordo com o Dr. Colin Freeman, da Universidade de Sheffield, anteriormente suspeitava-se que o ovo veio primeiro. Mas agora ele e uma equipe de cientistas usaram um computador para analisar a casca dos ovos – eles descobriram que, para que ela se forme, uma proteína presente no útero da galinha é necessária.

Baseado nisso, eles acreditam que a galinha deveria vir primeiro.

No entanto, já há controvérsias. O biólogo PZ Meyers, da Universidade de Minessota, afirma que a proteína chamada ovocleidina que eles encontraram na casca do ovo está, sim, presente no útero da galinha, mas há outras aves, como os gansos, cujos ovos não possuem a ovocleidina na formação.

Então o ovo poderia ser formado sem essa proteína do útero da galinha, levantando novamente a possibilidade de ele ter vindo antes.

E o que você acha?

Uma americana popular: Miller


Sempre vi essa cerveja ser tomada nos filmes americanos, fato que sempre me despertou interesse, uma cerveja bem dourada, com uma garrafa bonita e rótulo mais bonito ainda.

Nos mercados é muito raro encontrá-la, das poucas vezes que a encontrei foi em lata, o que já me deixou com um pé atrás, prefiro, como sempre, as de garrafa de vidro.

Sobre as impressões acerca da Miller, uma American Lager agradável, sem aroma nem paladar complexo, uma cerveja simples com uma coloração muito bonita, um dourado que enche os olhos, uma espuma creme clara que se forma porém não se despede de forma tão rápida, gostei da consistência, tanto do corpo quanto da espuma.

Dona de um amargor agradável no primeiro contato, porém com um retrogosto que deixa a desejar, algo parecido com manteiga, que engrossa saliva e permanece por algum tempo. Notas de malte, lúpulo e pão; uma cerveja de fácil drinkabilitty, para se beber com os amigos, na noite, num churrasquinho e de preferência bem gelada, pois ao melhor estilo "amerian easy beer" a Miller refresca sim!, mais não marca.



quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Brooklyn Brown Ale: uma escura ao gosto novaiorquino


Chegou a vez da Brown Ale da Americana Brooklyn Breweri, de fabricação no mesmo famoso bairro novaiorquino que dá origem ao nome da empresa.

Não sou muito experiente em cervejas Brown's Ale, mas ouvi falar muito a respeito desse exemplar da Brooklyn, que é famosa por cervejas no melhor estilo easy drink beer, ou seja, aroma, sabor e drinkabilitty equilibrados e coerentes.

Sobre o aroma, é uma cerveja que encanta. O lúpulo, como era de se imaginar, se faz presente, uma certa acidez no primeiro momento, mas que vai se desfazendo no café torrado e no segundo momento na presença adocicada, discreta, porém não menos marcante do chocolate, tons de tostados completam o aroma. O corpo é escuro: marrom-avermelhado para ser mais preciso, um corpo leve e de fácil drink, ostenta uma espuma bege clara, pouco espessa porém presente nas bordas do copo até o último gole.

Quanto ao sabor, ao primeiro gole tons de caramelo e café tomam conta do gosto, ao deslizar pela boca e tocar a superfície da língua, um adocicado dos tons de caramelo aparecem, porém balanceados, nunca se sobrepondo ao amargor original da cerveja, respeitando - claro!- o aroma inicial.Cerveja de carbonatação baixa, mais uma vez no sabor, o lúpulo se faz presente, uma certa acidez domina os goles subsequentes, quase gaseificado quando enche-se a boca, graças mais uma vez ao lúpúlo e os fermentos.

Retrogosto agradável, suave amargor, nada persistente, trazendo ainda uma lembrança de nozes. Cerveja ótima para quem é fã das escuras, porém não é muito chegado nas Porter ou nas Stouts; A Brooklyn Brewwery Brown Ale é uma boa pedida para acompanhar carnes vermelhas bem temperadas, pizzas e até uma feijoada.

Você encontra ela no Beer Coode, quiosques especializados em cervejas importadas e artesanais no Iguatemi e no Praia de Belas Shopping em POA, por um preço médio de R$12,00 a long neck de 330 ml (não lembro exatamente quanto paguei), valor que vale a experiência!


DAVID BOWIE EM 10 CLÁSSICOS - CHINA GIRL

Mais um clássico do camaleão,esse lançado pela primeira vez por Iggy Pop em 1977 mas cujo sucesso estourou mesmo em 1983 como o álbum Lets Dance do Bowie.Não há muito o que dizer sobre a letra que é de todo modo simples e fala de uma paixão por uma garota chinesa.Mas para você degustar o clipe ou simplesmente lembrar do contexto,então toma aí,relembra o que era moda e acontecia no ano de 1983 quando China Girl rodava no toca-fitas dos adolescentes :

*Mario Fofoca
*Pintura Íntima do Kid Abelha
*Você é linda do Caetano
*Guerra dos Sexos
*Grêmio campeão do Mundo
*Io-Iô da Coca-Cola
*Prince of Persia no NES

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

O Renascimento da História

Fiquei muito feliz hoje ao dar uma conferida na lista dos livros mais vendidos do ano (até agora) de 2011. Eis que dos 5 livros mais vendidos, 3 deles são de História:

1822
Laurentino Gomes / NOVA FRONTEIRA
1808
Laurentino Gomes / PLANETA


Uma lista que me deixa especialmente feliz, uma vez que além de paixão, a História é a profissão dos autores deste blog, e propagar ela da melhor forma possível é uma missão destes miojeiros que vos falam.

Fico feliz que a História esteja sendo apercebida de uma forma diferente, menos rabugenta, menos concentrada em datas e fatores imutáveis. Historiadores como Laurentino Gomes, Eduardo Bueno, Leandro Narloch, embora criticados pelos acadêmicos, contribuem para a disseminação do gosto pela História, que não precisa ser algo velho, parado, insosso e pragmático.

História é vida, é movimento; comemoro esse olhar menos dogmático para a História; aponto o Renascimento dessa ciência que parecia estar tão esquecida aqui pelas bandas da Terra dos Papagaios.

Uma lista como essa, que coloca 3 livros de história entre os 5 mais vendidos no ano, alguns deles há muitas semanas nesse ranking, aponta para uma mudança de conceitos da sociedade com a história e da história para com a sociedade. A História precisava de renovação, a História precisava tornar-se atraente para assim pode ser notada e levada em consideração, e parece meu caros miojeiros que isso está acontecendo... já não era sem tempo!!!

Saiba como escolher sua cerveja de acordo com o prato

E a cerveja harmoniza bem com o que?

Para se tirar o maior proveito da cerveja harmonizada com o prato, devemos identificar os ingredientes presentes na receita e as características base da cerveja, combinando-os de forma a que nenhum se sobreponha ao outro. As harmonizações são sempre por corte (quando, por exemplo, os elementos da cerveja, como carbonatação e amargor, “quebram” a gordura presente no prato, limpando o paladar para a nova garfada), contraste (quando as características diferentes entre o prato e a cerveja acabam por valorizar a ambos), e semelhança (quando prato e cerveja possuem elementos sensoriais que se assemelham e agregam sensações aos dois), de modo que as qualidades recíprocas sejam ressaltadas. Por exemplo, para acompanhar um prato de carne com molho intenso, deve-se buscar as bebidas mais encorpadas e complexas; se a preparação for rica em gordura, recomenda-se cervejas bastante lupuladas, carbonatadas e com alto teor alcoólico. Já para acompanhar pratos leves e frutos do mar, o ideal é recorrer às cervejas de trigo ou às tradicionais Pilsner.


Dicas gerais

  • Cervejas leves acompanham comidas leves, enquanto cervejas mais fortes, intensas e encorpadas harmonizam melhor com comidas mais pesadas e gordurosas
  • Pense em Ales como Vinho Tinto e Lagers como Vinho Branco. Como as Ales são fermentadas em temperaturas mais altas, normalmente são de aromas e sabores mais complexos. Lagers, por serem fermentadas em temperaturas mais baixas, são normalmente mais leves, com aromas e sabores mais suaves. Outro comparativo válido é pensar em cervejas de alto amargor como se fossem vinhos bem ácidos ou com bastante tanino.
  • Quanto mais escura a cerveja, mais escura deve ser a comida da harmonização. Cervejas escuras recebem essa cor dos maltes escuros, que normalmente têm um sabor mais tostado e algumas vezes mais adocicado, que combina bem com os mesmos sabores das comidas bem assadas ou grelhadas.
  • Quanto mais picante for a comida, mais lupulada e amarga deve ser a cerveja. O lúpulo consegue cortar bem o efeito das pimentas, permitindo que você consiga sentir melhor os sabores tanto do prato quanto da cerveja.

  • Deixe que a região seja seu guia. Cervejas e comidas originárias da mesma região quase sempre funcionam bem juntas.
  • É importante ter atenção especial à sequência em que são servidas as cervejas. Se você planeja servir cervejas de diferentes estilos, prefira começar com as mais leves, tanto em sabores quanto em álcool, evoluindo para cervejas mais complexas e encorpadas no final. O mesmo vale para cervejas secas e doces. Comece pelas secas. O objetivo é que os sabores mais intensos não atrapalhem ou sobreponham os sabores mais leves. Também evita que as pessoas sintam-se pesadas ou sonolentas logo no início da harmonização.
Fonte: www.beercode.com.br

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Cerveja e Reggae...será? Red Stripe American Lager

Confesso não ter nenhum preconceito quanto a cerveja, e a Red Stripe me chamou atenção na prateleira não pela garrafa, que é muito bonitinha e pintada no próprio casco, e nem pelo preço, baratinha R$9,90, mas sim sua origem.
Quando vi que era da Jamaica quis saber que tipo de cerveja se bebe por lá, não esperei nada forte, consistente, esperava algo adequado a realidade do clima da Jamaica, algo leve e de fácil e rápido drinkabillity.

Tudo bem, o visual dela é super charmoso, o pack com 6 unidades em caixinha de papelão, lembram aqueles packs que vemos em filmes americanos da década de 50; também me lembrou aquelas cervejas bebidas pelos soldados em filmes americanos sobre a Guerra do Vietnam. Loucuras e impressões absurdamente subjetivas e mais do que pessoais a parte, vamos ao sabor.
Ao abrir a garrafa nada de impressionante, um corpo mais do que aguado, coloração amarela bem clara, espuma nada consistente e sabor fraco. Não senti nada de especial nem em seu aroma e nem em seu sabor, notas simples de cevada, amargor super leve e passageiro, a Red Stripe deve ser bebida bem gelada e cumpre o papel para qual foi desenvolvida: refrescar.

Pra fechar o veredicto: não gostei! Achei uma cerveja para quem não gosta de cerveja. Muito pobre em aroma, sabor e consistência. O que mais me impressiona é que a Red Stripe ainda apresenta uma versão light da cerveja, a Red Stripe Light, que deve ser mais fraca ainda.!

No fim das contas, vale pela experiência de conhecer o gosto jamaicano para cervejas... a nada muito mais do que isso!!

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Beer Code... uma boutique de cerveja


Olá miojeiros...!!!
Como de costume, vou colocando regularmente por aqui minhas impressões mesmo que amadoras porém bastante dedicadas sobre as cervejas que degusto...
Ainda bem que a cada dia que passa, o mercado brasileiro está mais aberto para o ramo, de cervejas de estilos diferentes, artesanais e/ou importadas e nacionais. Pra quem é da região metropolitana de POA e de POA mesmo, temos poucos lugares para poder comprar cervejas que não sejam "as de sempre". Alguns Supermercados Bourbon's, Nacionais e etc... poucos modelos, pouca variedade e quase sempre as mesmas.
Mais como disse anteriormente, o mercado está se abrindo, e um bom lugar que indico para praticar o gosto pela cerveja é o Beer Code, uma - por enquanto - micro rede de quiosques especializados em cervejas artesanais e importadas; não só cervejas, livros a respeito do assunto, kits, cestas, bolachas de chopp e copos especiais também são vendidos. Um lugar pequeno, simples porém muito cuidadoso; vendendo cerveja com o cuidado de uma boutique, qualquer cerveja que você compra vem embalada em papel manteiga para que a mesma não sofra muito impacto e em uma sacolinha super bonita que só agrega ao serviço, que conta com atendentes que sabem o que estão vendendo... ou seja, hoje fica uma Super dica!!! ...

O quiosques da Beer Code estão no Shopping Iguatemi e no Shopping Praia de Belas em POA...
Aaahhhh!!! e pra quem é de POA ainda está disponível o serviço de tele-entrega.
Segue o site pra quem quiser dar uma conferidas e algumas fotos dos quiosques.


Praia de Belas Shopping

Av. Praia de Belas, nº 1181, 2º piso Fone: (51) 3219-2944



Shopping Iguatemi Porto Alegre

Av. João Wallig, nº 1800, piso térreo Fone: (51) 3383-2037







Pra fechar o post...a sacolinha que tinha dito antes, com certeza, um novo conceito de comprar cerveja!

Sistema de Refrigeração de PC's do Almir











sábado, 19 de fevereiro de 2011

Erdinger Weissbier... é a sua vez!



Chegou a vez de comentar as minhas impressões sobre a Erdinger Weissbier, como o próprio nome já diz, é uma cerveja de trigo; nessa versão o processo de fermentação se dá dentro da própria garrafa, o que deixa a cerveja muito mais viva.

A Erdinger fabrica tantas outras cervejas, porém a sua versão Weissbier é a cerveja de trigo mais vendida no mundo, e seu sabor justifica a fama. Dona de um corpo levemente aguado e com uma aparência média turva, original do estilo, a Erdinger apresenta um aroma bastante agradável e balanceado, tons de caramelo se apresentam no aroma, porém com mais persistência, a banana, tradicional no estilo se apresenta, porém não muito marcante. Tons de biscoito e outras doçuras que não consegui identificar.

Sobre seu drinkabillity, achei muito agradável, fácil e seco, um leve azedo no início da degustação, um amargor que vai aumentando com o decorrer da experiência. Sabor leve nos primeiros goles, mas assim que o levêdo vai se misturando com o resto do corpo, a cerveja vai ficando mais marcante e com tons mais amargos.

Retrogosto agradável, álcool pouco perceptível, gosto seco, bastante seco, que fecha o sabor...

Preço médio de R$14,00, uma cerveja agradável que faz valer a pena o investimento...

O Retorno de Miojedi


Caros apreciadores do melhor macarrão cibernético da rede... após uma semana sem posts, para ajustes e acertos afins, o Miojo está de volta... agora o Miojo conta com uma tecnologia muito mais dinâmica para a sua atualização, o que facilitará para a interação com os seus seguidores e visitantes.

Por isso... após um breve pausa o Miojo está de volta e por favor meus amigos e seguidores, divulguem o nosso macarrão e sigam ele no twitter @Miojogenerico...




sábado, 12 de fevereiro de 2011

10 coisas...

Pra quem não conhece essa série... vou postando aos poucos aqui no Miojo....

Eu queria isso...



Pirei quando vi!
Não fico hoooooras na frente do computador, mais com certeza essa invenção facilitaria bastante minha vida... ou a vida de quem passa horas no escritório na frente do PC, ou sei lá... de quem simplesmente não quer sair da frente do computador nem pra comer.

Achei legal, bastante inteligente e óbvio, completamente geek...
achei nesse site aqui... que aliás tem muitas coisas legais pra se comprar...


Fica a dica!

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Dunkel Eisenbahn...chegou a sua vez!




Bom... continuando sobre as impressões das Eisenbahn's, na tarde que me reuni com o Ice Man, aonde assistimos um bom futebol alemão, jogamos bastante conversa fora e bebemos cerveja, chegou a vez das impressões sobre a Dunkel da Eisenbahn.

Uma bela cerveja, uma corpo negro e de certa forma até aguado, com uma espuma que se diferencia de uma forma surpreendente da consistência do resto da cerveja. Possui um drinkability facílimo, um suave adocicado. Cerveja de média fermentação, os cinco maltes utilizados na sua fabricação deixam um amargor peculiar, aromas de café e torrefações, o paladar lembra muito o mesmo café, chocolate e cereais torrados. Fumantes de charutos amam o gênero, por proporcionar uma boa harmonização.

Como não fumo, para acompanhar a Dunkel Eisenbahn é bem acompanhada por comidas fortes e bem temperadas, sobremesas como fondues, e queijos duros.

Outra cerveja barata, custo médio de R$5,00 a long neck, e fácil de achar, nos principais mercados da Região Metropolitana de POA e POA.
Fica a dica!!

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

DAVID BOWIE EM 10 CLÁSSICOS - ZIGGY STARDUST

The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars (Ascenção e Queda de Ziggy Stardust e as Aranhas de Marte) esse é o nome do aclamado disco de 1972 considerado pela crítica o melhor álbum dos anos 70.O disco conta em 11 faixas a história de um alienígena chamado Ziggy Stardust que vem á terra para salvá-la de um apocalipse eminente mas acaba formando uma banda de rock chamada Spiders from Mars. O sucesso e a fama ofuscam o herói Ziggy e ele enreda-se num redemoinho de drogas,violência e sexo que culmina no suicídio do astro alienígena.Por todo o inusitado da história este já seria um grande disco,mas não é só.É música boa de verdade : rock e música eletrônica se fundem criando harmonias melodiosas mas nada convencionais.Tem mais,a ilustração da capa e contra capa é simplesmente embasbacante,no melhor estilo dos quadrinhos realistas dos anos 70.Vale por tudo,obra prima,genial do camaleão.Ouve !

Um desabafo em nome da Liberdade...


Há 44 anos, o governo do general-presidente Emílio Garrastazu Médici requentou uma das leis mais odiosas do Estado Novo. Em 9 de fevereiro de 1967 entrava em vigor a famigerada Lei de Imprensa, que estabelecia a censura prévia em jornais, revistas, rádios e televisões. Agentes federais se instalaram nos principais veículos de imprensa em todo o Brasil e decidiam – antes do jornal ir para a gráfica – o que poderia ou não ser impresso. O “censor” circulava pelas redações e mantinha contato sistemático com os editores, alertando o que podia e o que não podia sair.
Na verdade o Post vem com um dia de atraso, mais o que vale é a lembrança!
O Miojo que tem apenas 2 anos, não sabe o que seus ancestrais (jornais, revistas, pasquins, entre outros veículos) passaram até chegar aos dias de hoje, com liberdade dos veículos e dos jornalistas; dos comunicadores e pseudo-comunicadores, como os autores deste blog, que nem pensaria em ir ao ar se vivêssemos em um ambiente de repressão política e militar.
A repressão e o medo espantavam os anunciantes dos jornais mais visados pela ditadura. Entre os episódios que marcaram a Censura Prévia, destaque para a resistência de O Estado de S. Paulo. Recusando-se a substituir matérias censuradas previamente, a direção do jornal mandou incluir no lugar das matérias proibidas, trechos de Os Lusíadas. A inusitada aparição nas páginas do O Estado de S. Paulo dos versos de Camões expôs para o grande público a presença do censor nas redações. Desativada politicamente no final da década de 70, a malfadada Lei de Imprensa só foi oficialmente revogada – pasmem ! – em 30 de abril de 2009 pelo Supremo Tribunal Federal.

Viva Liberdade de Imprensa!!!... e que não deixemos apagar da nossa memória histórica coletiva o horror da ditadura!!

Viva a Liberdade!
Viva a comunicação e os direitos! Viva a Democracia...
Viva a Liberdade e os Direitos do Homem...

Viva eu poder estar falando isso... enquanto nossos irmãos mundo afora encontram-se em correntes, sob governos ditatoriais, totalitários e bestiais...
A democracia é um direito divino, e todo homem, em qualquer parte do planeta, de qualquer etnia um dia ainda irá encontrá-la!!