sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Cervejas Porter, agora é a vez da Opa.

Devo confessar que é injusto beber cerveja porter com temperaturas que rondam os 40º.

Não que cervejas escuras sejam específicas para temperaturas frias, mais elas definitivamente não combinam com o calor. Degustei a Porter OPA no ar condicionado, gelando o ambiente, já com um pouquinho de frio, pra poder amenizar as sensações.
Quanto ao sabor vamos lá: a Opa Porter apresentou uma coloração muito escura, o que é peculiar do estilo, corpo denso e espuma pouco espessa e nada persistente.

Aroma marcado pelo café, chocolate, caramelo e também álcool, esse último confesso que não me agradou muito, não gosto de sentir o álcool tão presente no aroma.

Quanto ao sabor, no primeiro gole um gosto fortíssimo de café torrado, o caramelo se faz presente também, o chocolate, que deveria ser uma outra marca, simplesmente desaparece e desequilibra o sabor que despenca para o doce. O corpo, um pouco aguado, dá um efeito slow para o drinkabiliity, degustei com torradinhas com patê de carne suína apimentada, o que de certa forma ajudou na experiência, achei uma boa harmonização.

No final, não sei se não gostei da Opa, ou se o meu gosto não casa com as Porter; a semelhança com as stouts (mais densas e amargas) é inevitável, uma vez que a própria Guiness fazia Porter até 1974, e de lá pra cá vem se enquadrando mais no gênero stout, adoro a última, com menos caramelo, alta carbonatação e mais amarga; a Opa pode ser uma boa exemplar das Porter, mais ainda tem muito a melhorar.

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